Sáb 3 Jun 2017
Apresentação do livro “Irmãos de Armas” de António Brito

Descrição do Evento

Sobre a obra:
“Um grupo de rapazes de origens humildes, com vidas duras durante a infância e a juventude, alistam-se e são mobilizados para Moçambique durante a guerra colonial. O seu líder, Alex Baldaia, a quem chamavam Príncipe por ler Nicolau Maquiavel, é destacado para comandar o grupo.
Treinados no Dondo como matilha de caçadores para viver na floresta no meio do inimigo, desenvolvem aptidões especiais que lhes permite persegui-lo e destrui-lo onde se encontra, dentro e fora das fronteiras.
Têm o nome de código de Rolling Stones, e durante meses actuam em todo o Norte e Oeste de Moçambique. Realizam acções de enorme violência que os vão transfigurar para sempre.
Quando são desmobilizados e largados no mundo, sentem-se perdidos sem o poder das armas que os fez crescer, incapazes de organizar a vida fora da guerra.
Treinados para combater, ninguém os treinou para viver em paz. À rotina e à banalidade dos dias sobrevém o desespero. Na adversidade que os consome, só as mulheres da sua vida os vão amparando, permanecendo ligadas a eles por laços de ternura e amor.”
Sobre o autor:
“Nasceu entre as serras do Açor e do Caramulo, no concelho de Tábua, distrito de Coimbra, em 1949.
Aos dezoito anos alistou-se na Força Aérea, nas Tropas Paraquedistas. Foi mobilizado para a guerra em Moçambique e participou em algumas das mais importantes operações militares da guerra ultramarina.
Escreveu para jornais de Moçambique sobre a guerra, descobrindo o prazer da escrita. Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa e foi diretor de empresas multinacionais.
Em 2007, lançou o romance de estreia Olhos de Caçador, baseado na vida aventurosa de Zé Fraga, contrabandista e passador de emigrantes na fronteira com Espanha, soldado e guerrilheiro em África. O livro recebeu excelentes críticas e foi considerado uma das melhores obras em língua portuguesa sobre a Guerra Colonial.
Igualmente aclamado pela crítica, seguiu-se, em 2009, o romance O Céu não pode esperar, tido como o mais belo livro do autor.
Em 2012, publicou pela Porto Editora dois volumes da série «SAGAL» — Um Herói Feito em África e O Profeta do Fim —, à qual promete dar continuidade.
Em Dezembro de 2016 publicou o livro “Irmãos de Armas”, o seu quinto livro.”